COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA

No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.


quinta-feira, 20 de março de 2008

SOOA

Ingredientes:
2 cebolas; 3 dentes de alho; 3 beringela; 3 colheres de óleo de palma; 1 folha de louro; umas folhas de manjerico;250g de tomate maduro; 800g de peixe limpo(garoupa); 400g de camarão; malagueta; sal e pimenta;
Preparação:
1 – Limpe o pele de espinhas, corte em lombos e tempere com sal
2 – Descasca-se o camarão, dá-se-lhes um golpe ao longo do dorso e retira-se-lhes a tripa (veio negro) que se deita fora. Guarda-se numa tigela tapada, no frigoigfico, até a altura de ser utilizado. Metem-se as cascas em água a ferver, bem temperada de sal, e assim que voltar a entrar em ebulição, escorrem-se e põem-se novamente ao lume com água. Deixa-se ferver durante 10 minutos. Desfaz-se o mais possível com o triturador e côa-se, comprimindo bem com uma colher de cozinha, para aproveitar o mais possível o líquido
3 – Leva-se o óleo de palma ao lume, com as cebolas às rodelas. Logo que estejam louras, junta-se o tomate em concassée (sem peles e grainhas e aos cubinhos), o louro, as folhas de manjerico, a malagueta, o sal, a pimenta e as beringelas, sem pele e cortadas em cubos.
Vá deitando água onde cozeu as cascas do camarão e deixe ferver. Tempere com sal e pimenta. Deixe apurar
4 – Adicione o peixe e deixe cozinhar. Quase no fim, junte os camarões, rectifique os temperos e deixe terminar a cozedura
Serve-se com angu de banana ou com arroz à crioula
Nota: Metem-se as cascas em água a ferver, bem temperada de sal, e assim que voltar a entrar em ebulição, escorrem-se e põem-se novamente ao lume com água. Deixa-se ferver durante 10 minutos. Desfaz-se o mais possível com o triturador e côa-se, comprimindo bem com uma colher de cozinha, para aproveitar o mais possível o líquido
As primeiras águas de cozer os crustáceos não prestam, pois são ensardinhadas e sabem mal. Quando necessário voltam a ferver-se as cascas em água, leite ou nata e só este líquido se pode aproveitar.

ANGU DE BANANA
Ingredientes:
10 bananas-pão
Preparação
Cozem-se as bananas com casca num tacho com água. Tira-se a casca e desfazem-se com um garfo. Forme um rolo e corte-o em fatias

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