COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA

No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.


quinta-feira, 6 de março de 2008

MOQUECA DE CAMARÃO


Ingredientes:
1 – ½ kg de camarão fresco; 1 dente de alho esmagado com sal; sumo de 1 limão;
3 colheres de sopa de óleo de palma; 1 piripiri esmagado; 1 colher de sopa de coentro;
Preparação:
1 – Descasque os camarões, retire as tripas (ver camarões fritos à moçambicana), lave bem e tempere com sal, alho e sumo de limão.
2 – Misture o óleo com o piripiri esmagado e os coentros picados.
3 – Ponha os camarões numa frigideira. Deite por cima o azeite com os temperos e leve a fogo brando. Cozinhe com a panela destapada.
4 – Quando os camarões estiverem cozidos rectifique de sal e acrescente, se necessário mais sumo de limão e/ou óleo de palma
Sirva com chima ou arroz à crioula
Nota: Esta, como todas, é uma receita experimentada. Existem várias receitas de moqueca. Oportunamente, passarão por aqui outras. De todas elas, é desta a que mais gosto, por duas ordens de razões: pela simplicidade da sua execução e pelo resultado final

IMAGEM TIRADA DAQUI

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