COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA
No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.
terça-feira, 22 de abril de 2008
SANNAS
Os sannas são uns bolos de arroz que acompanham o sarapatel. São da praxe em dias de festa.
Ingredientes:
500g de arroz grosso avermelhado;1 coco (25og de coco ralado); 7,5 dl de sura; 12 colheres de chá de açúcar; sal q.b.
Preparação:
1 – Na véspera à noite, deixa-se de molho em água o arroz já lavado. Na manhã seguinte mói-se o arroz com a sura até a massa ficar muito fina. Pode-se moer no copo liquidificador da batedeira. Rala-se o coco muito fino e também se passa no copo liquidificador. Misturam-se todos os ingredientes e deixa-se levedar a massa durante 1 ou 2 horas.
2 – Têm-se vários pires onde se vai deitando a massa. Não deve ser muito grossa a camada que se põe no pires.
Coloca-se ao lume um tacho grande com água. Põe-se dentro uma rede grossa. ( um coador de rede, p. ex.)Logo que a água esteja a ferver armam-se os pires em cima da rede e fecha-se o tacho.
Nota: Sura= seiva do coqueiro
IMAGEM DAQUI
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1 comentário:
Olá! E se não tiver a sura não da para fazer? Desde já agradeço
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