COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA

No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PASTEIS DE NATA

Ingredientes
Para a massa folhada:500g de farinha; 500g de manteiga ou de margarina para folhados; 2 a 3dl de água; sal;
Para o Para o creme:5dl de natas; 8 gemas; 2 colheres de chá de farinha; 200g de açúcar,casca de limão
Preparação
1 - Derrete-se o sal na água morna e divide-se a gordura em três partes iguais. Coloca-se a farinha sobre a mesa de pedra (mármore), faz-se uma cova ao centro da farinha e deita-se aí a água. Amassa-se a mistura até ficar homogénea e deixa-se descansar cerca de 20 minutos. Em seguida estende-se a massa de forma a obter-se um quadrado.
2 - Amassa-se um pouco a gordura de modo a ficar com a consistência da massa. Barra-se com uma terça parte da margarina toda a massa, deixando por barrar uma tira com a largura de um dedo, em toda a volta do quadrado.
3 - Dobra-se a massa de baixo para cima e da esquerda para a direita, tendo como principal cuidado a perfeição do ajustamento das pontas e dos lados. Estende-se a massa com um rolo até formar novamente um quadrado. Barra-se de novo com o segundo terço de gordura e procede-se do mesmo modo. Repete-se esta operação com a restante gordura.
4 - Finalmente, estende-se a massa o mais fina possível, corta-se em tiras e enrolam-se de modo a obterem-se rolos compridos. Cortam-se em bocados de 2 a 3cm.
5 - Coloca-se ao alto cada bocado de massa nas forminhas de pasteis e, com a ajuda do dedo polegar, ligeiramente molhado em água, esmaga-se a massa forrando as forminhas.
6 - Entretanto prepara-se o creme misturando todos os ingredientes indicados.Leva-se a mistura ao lume até levantar fervura. Retira-se do calor e, quando estiver morno, deita-se nas caixas de massa.
7 - Levam-se a cozer em forno muito quente (250º a 300ºC).
8 - As formas usadas para pasteis de nata são as formas de queques. Estes pasteis que são talvez a mais importante especialidade portuguesa comercializada, podem ser servidos polvilhados com canela e açúcar em pó

Nota: Para melhor compreensão sugerimos que veja uma sequência de fotos aqui.
Se não dispuser de muito tempo e, apesar disso, desejar preparar estes pasteis, pode optar por comprar, num bom supermercado, uma embalagem de massa folhada

1 comentário:

Anónimo disse...

Olhe, aqui esta o que andava procurando ha muito! Claro que vou experimentar esta versao! Ja estive em Belem onde devorei os famosos pasteis de nata, mesmo de chorar por mais. Ja me havia esquecido que tenho de ter cuidado com a linha... ou sou trocada por outra... hehehe!!!