COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA

No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.


sábado, 11 de outubro de 2008

GROGUE


O grogue é uma bebina tradicional caboverdeana. É aguardente de cana sacarina. Obtém-se pela destilação de garapa que escorre da cana sacarina., ao ser esmagada enntre dois cilindros de ferro que giram em sentidos contrários, e que são accionados por um boi.
O grogue pode ser aromatizado com substâncias diversas. Por cada preparado arranja-se 1litro de bom grogue e coloca-se a substância aromatizante. Depois rolha-se muito bem e deixa-se envelhecer.
Os aromas mais comuns, e respectivas quantidades, são:Baunilha (1 vagem); Alecrim ( 1 ramo); Laranja ( a casca de 3 laranjas previamente seca ao sol

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