COZINHA DOS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA

No período colonial, fizeram-se vários ensaios de africanizar a cozinha portuguesa.Em Moçambique, por exemplo, o revitalizar do património culinário contra a adulteração daquela cozinha estranha à cultura e aos moçambicanos, foi timidamente ensaiado nos primeiros anos pós independência.Algumas das receitas divulgadas, então, eram representativas da verdadeira e genuina cozinha moçambicana.A mucapata, o mucuane, a mathapa, o tocossado o frango à zambeziana, o caril de amendoim, são alguns dos pratos a que me refiro e que são subscritos por moçambicanas bem conhecidas na arte de cozinhar.É impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural . Disto falaremos, oportunamente.
Entretanto, com a descolonização, todos e cada um dos países pode, também aqui, fazer a sua própria história.
Regressamos ao passado gastronómico, à cozinha tradicional, mergulharemos nas raízes, passaremos pelo presente, questionaremos opções e espreitamos novas influências.
Assim, apostamos na divulgação do que de mais representativo, existe, na cozinha dos países de língua portuguesa.
Gostariamos de contar com a colaboração de todos os que por aqui vão passar.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

MASSA DE CHOUX

Ingredientes:
60g de farinha sem fermento; 125 ml de água; 50g de manteiga sem sal, em cubos; 1 pitada de sal; 1 pitada de açúcar; 2 ovos
Preparação:
1 – Peneire a farinha sobre uma folha de papel vegetal. Leve a água, a manteiga, o sal e o açúcar num tacho ao lume até que a água comece a ferver. Retire do fogão e adicione toda a farinha de uma só vez.
2 – Misture bem com uma colher de pau. Leve novamente ao lume e mexa até se formar uma bola que se descola das paredes do tacho.
3 – Deite a massa numa tigela. Bata ligeiramente os ovos e, com a colher de pau ou uma batedeira eléctrica, adicione-o aos poucos à massa, batendo bem depois de cada adição.
4 – A mistura a usar é espessa, lisa e brilhante.

Nota: É essencial usar medidas exactas na confecção desta massa, já que demasiada humidade pode fazer com que eles não cresçam.
Não se deixe enganar pela cor dourada dos choux. Se as fendas ainda estiverem amarelas ou muito mais claras que o resto da massa é sinal de que eles ainda não estão cozidos. Baixe a temperatura do forno para 160ºC (gás 2-3 e continue a cozê-los).
Escolhe-se um forno vivo, termostato 6/6,5 (230ºC), para choux com a massa muito volumosa, mas pouco sólidos, que se deverão consumir no próprio dia. Em forno mais brando, termostato 5 (200ºC) os choux cozerão mais lentamente, crescerão menos, mais ficarão mais secos e sólidos

Retire a água a ferver do lume e adicione imediatamente toda a farinha peneirada


Leve novamente ao lume, mexendo com uma colher de pau até se formar uma bola que se descola dos lados do tacho


Transfira a massa para uma tigela e adicione gradualmente os ovos, batendo bem depois de cada adição


A mistura pronta a usar é espessa, lisa e brilhante

Untar umn tabuleiro metálico e formar os choux com a ajuda de duas colheres ou com um saco de pasteleiro. Podem fazer-se choux de tamanhos diversos, em forma de palitos, redondos..



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